sábado, 6 de abril de 2019

  • É, de novo, um acto de bondade da parte de Jesus – o bom filho que pensa no futuro da mãe. Mas no contexto geral do evangelho de S. João este último gesto de Jesus tem outras implicações. O gesto final de Jesus faz de Maria e João um só, tal como Ele e o Pai são um.
  • Jesus não diz ao seu discípulo amado: “Eis a minha mãe”, diz-lhe “Eis a tua mãe”. Oferecendo a mãe a João, para que seja também sua mãe, Jesus apela à mãe para que Lhe volte a dar vida através do discípulo amado, para que possa também viver nele e através dele. E João também é chamado a tornar-se Jesus para Maria, que só tem um filho. É um momento de amor e comunhão.
  • Na tradição franciscana, o crucifixo de S. Damião, que se manifestou a Francisco de Assis, é muito importante. É um crucifixo bizantino inspirado no Evangelho de S. João. O Cristo que ali está na cruz não é um Cristo brutalizado mas um Cristo sereno, de cujo lado jorram água e sangue para saciar os fiéis, que se encontram em baixo. Ao contrário dos relatos dos outros evangelistas, o relato de S. João da morte de Cristo não se centra no que os homens fizeram ao Filho de Deus, mas no que o Filho de Deus fez por nós. Ao terminar este tempo de oração, pensa no que o Filho de Deus tem feito por ti ao longo da vida, ao longo deste retiro e ao longo deste tempo de oração. Reflete e dá graças.


  • In Lugar Sagrado

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